Características e localização contribuem para estimativa de valor do imóvel

Para comprar um imóvel financiado ou com o saldo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), é necessário que se realize uma avaliação de bens, regulamentada pela NBR 14.653, a fim de comprovar sua adequação ao Sistema Financeiro da Habitação.

Quem avalia o imóvel é um engenheiro, arquiteto, empresa especializada ou corretor de imóveis, por indicação do banco. A avaliação de bens pode ser dividida entre Procedimentos Gerais, Imóveis Urbanos, Imóveis Rurais e Empreendimentos. Durante a análise do imóvel, são considerados itens, como a identificação do solicitante, o objetivo da avaliação, identificação e caracterização do bem que está sendo avaliado, identificação dos métodos utilizados durante a avaliação, especificação da avaliação, resultado da avaliação, qualificação do responsável pela avaliação, local e data e outras exigências que se fazem presentes nas normas específicas.

Para se adequar ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – que oferece juros menores – ou para conseguir a liberação do FGTS para a compra do imóvel, o mesmo não pode valer mais que R$ R$750.000 nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e no Distrito Federal – nos demais estados, o valor é de R$ 650.000.

Como os bancos trabalham com limite de crédito, pode haver discordância do cliente em relação ao valor do imóvel avaliado. Neste caso, o cliente pode contratar uma empresa que apresente um valor diferente e justificativa, que poderão ser usados na tentativa de se realizar uma reavaliação do imóvel. Nesta, serão usados os valores do mercado aplicados na região em que o imóvel está localizado, estado de conservação da unidade e do edifício e caracterização (metragem, quantidades de cômodos, vagas na garagem, entre outros).